Ontem, ouvi a notícia que tinha sido capturado um tubarão-frade em Sesimbra. O peixe – sim, tubarão é peixe – media cerca de sete metros de comprimento e pesava umas 2,5 toneladas. Bom, antes que pensem que foi capturado à babuja por algum pescador com uma cana de fibra-de-vidro, convém dizer que a embarcação que o capturou, de nome ‘Sempre Coragem’ estava à pesca de peixe-espada preto, que se encontra a cerca de mil metros de profundidade.
Em relação a esta captura, o biólogo marinho Élio Vicente – especialista contactado para dizer qualquer coisa a este respeito – afirmou «…que não é vulgar encontrá-los a dois ou três quilómetros da costa…alimenta-se de pequenos animais marinhos e algas, "não oferecendo perigo nem para uma sardinha", lembrando que "não têm dentes e só filtram microrganismos"».
Assim, se uma criancinha com bóias nos braços fosse ‘aspirada’ por este descendente da pré-história, é porque tinha ocorrido um terrível erro de análise da parte deste, ao confundir a inocente com um bocado de plâncton. Na primeira imagem, podem observar um lindo exemplar ‘Cetorhinus maximus’ a alimentar-se. Se virem dentes, é favor contactar Élio Vicente.
(…)
Bom, o que está em causa é que a pobre da minha mãe, num acto de pura ingenuidade e talvez pensando que era um filme tipo National Geographic, lembrou-se de me levar a ver o JAWS. Sei que em algumas cenas tapei os olhos com as mãos, deixando sempre uma fresta para ver o sangue a espirrar. Durante o filme, mal ouvia a ‘péssima’ banda sonora, todo eu tremia – talvez ‘borrava-me’ fosse mais expressivo - a pensar que o danado do peixe ia aparecer para abocanhar a perna de mais um banhista incauto. Entretanto, nesse ano nós íamos de férias para Sesimbra. Quem é que dizia que eu era capaz de ir banhos nas águas geralmente calmas e óptimas para nadar daquela fantástica baia? Pois é. Até eu perceber que não iria ser atacado por algum tubarão branco naquelas águas geladas, ainda foi necessário passar bastante tempo.
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Em relação a esta captura, o biólogo marinho Élio Vicente – especialista contactado para dizer qualquer coisa a este respeito – afirmou «…que não é vulgar encontrá-los a dois ou três quilómetros da costa…alimenta-se de pequenos animais marinhos e algas, "não oferecendo perigo nem para uma sardinha", lembrando que "não têm dentes e só filtram microrganismos"».
Assim, se uma criancinha com bóias nos braços fosse ‘aspirada’ por este descendente da pré-história, é porque tinha ocorrido um terrível erro de análise da parte deste, ao confundir a inocente com um bocado de plâncton. Na primeira imagem, podem observar um lindo exemplar ‘Cetorhinus maximus’ a alimentar-se. Se virem dentes, é favor contactar Élio Vicente.
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Bom, o que está em causa é que a pobre da minha mãe, num acto de pura ingenuidade e talvez pensando que era um filme tipo National Geographic, lembrou-se de me levar a ver o JAWS. Sei que em algumas cenas tapei os olhos com as mãos, deixando sempre uma fresta para ver o sangue a espirrar. Durante o filme, mal ouvia a ‘péssima’ banda sonora, todo eu tremia – talvez ‘borrava-me’ fosse mais expressivo - a pensar que o danado do peixe ia aparecer para abocanhar a perna de mais um banhista incauto. Entretanto, nesse ano nós íamos de férias para Sesimbra. Quem é que dizia que eu era capaz de ir banhos nas águas geralmente calmas e óptimas para nadar daquela fantástica baia? Pois é. Até eu perceber que não iria ser atacado por algum tubarão branco naquelas águas geladas, ainda foi necessário passar bastante tempo.
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