sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Smoke No Smoke

(…)
No final de 2005, após muitos anos a fumar dois maços por dia, andava com umas ideia esquisitas. Uma voz interior dizia-me: “Tú deixa de fumar. Olha que isso é mau.”. Incomodado com esse ‘besouro’ constante no meu ouvido, eu lá ia pensando que até seria uma boa ideia.

O problema é que a minha cabeça começa com pensamentos estranhos: “Último cigarro? Último? Eu não gosto de pensar que existe um último. E se é o último, será que o tenho de fumar de forma diferente? Dou passas pequenas para prolongar o prazer – tipo cigarro tântrico – ou dou passas prolongadas como se não houvesse amanhã? E se eu fumo apenas porque tenho um tique de mão? O que farei depois? Ponho a mão no bolso? Procuro uma caneta para brincar? Que desculpas vou dar para sair a meio das reuniões ou das salas de espera?”.
Eram demasiadas questões e eu não tinha resposta para cada uma delas.

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